segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fomos ao rally


Para não criar aventuras desnecessárias fomos para uma Zona de Espetáculo. Depois de muitas dicas sobre os cuidados a ter e de termos saído de casa com duas horas de antecedência, nada disso se verificou necessário e fomos lá ter com rapidez e à primeira.
O ambiente estava giro, cheio de pessoas descontraídas que pareciam ter ações das maiores cervejeiras portuguesas, e que se não o têm, deviam pensar nisso que sempre não se perdia tudo.
Lá se matou o tempo aqui e ali, a aproveitar o sol, e a beber qualquer coisinha até que os carros começaram a  passar. Foi emocionante, mas só isso, ver é mesmo em casa com os comentadores a orientar e a não me deixar ter ideias muito erradas. Penso isto de muitos desportos, entre eles do meu favorito, o ciclismo.
Ver ciclismo é em casa porque tenho mais dados e tenho-os na hora em que acontecem, mas emoção é Malhão, é Senhora da  Graça! É gritar, fazendo-nos felizes, mesmo que o corredor não ouça, e mostrar que estamos com  ele e estamos a vibrar com isso. Há quem diga que os gritos dos adeptos fazem os corredores felizes, mas para mim, só fazem feliz aquele que grita. No que a mim diz respeito não sei concretizar, já que, há muito que não tenho essa relação de idolatria com nenhum corredor, por excesso de proximidade e de isenção. Quem sabe se nas novas gerações de ciclistas não há alguém, que eu desconheça o suficiente, para me fazer gritar fazendo-me feliz e quem sabe a ele também.
Quero ser fã de ciclismo, só isso, e mais nada, como ontem fui de rally. Ah!! mas devo dizer que ontem não gritei, ali há a certeza que os pilotos não ouvem, embora a cerveja ou a loucura leve alguns a gritar. 

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