sexta-feira, 22 de março de 2013

Bora lá!!!

Vamos lá comer folares de Olhão e amêndoas de todo o lado. Quem alinha neste suicídio à linha, ou ao que resta dela?

quinta-feira, 21 de março de 2013

Geração "Fila do Pão"

Em tempos chamaram aos que são da minha idade a "Geração Rasca", depois, nós achámos era mais a "Geração à Rasca", o que não deixa de ser verdade.
É claro que nós, os que nascemos da última vez que o FMI nos visitou, que nos lembramos de só ter dois canais de televisão, nós que fomos a primeira leva de adolescentes a ter telemóvel e criámos essa nova linguagem SMS, nós que sempre pagámos propinas, que tivemos provas globais e exames a todas as disciplinas, nós que ainda nos lembramos de ir ao cinema com " mil paus" no bolso e passar uma grande noite, temos gente com qualidade e gente que a não tem.
Agora emigramos depois de estudar e de perceber que não há espaço para nós, esta é a verdade este "país não é para novos". Lembro-me de me terem dito quando me tornei parte da família do ciclismo português que ali "a idade era um posto". Sim, a competência é relativa e só funciona se associada a tempo de permanência. Parece-me que esta ideia se aplica a muitos outros campos das nossas vidas. Cá por casa temos conseguido viver e até progredir, com uma grande parte de esforço e uma não menor parte de sorte, que se aplica a tudo na vida, e que acredito seja condicionada pela nossa capacidade de entrar no máximo de jogadas. 
Este fim-de-semana ouvi dizer aos mais velhos aos da "Geração PREC" que nos devíamos revoltar, que não devíamos permitir o que está a acontecer, porque é uma "fuga de cérebros", porque isto-e-aquilo. Acho graça a esta geração dos nossos pais, que passou as grandes décadas de 90 e 2000 e se esqueceu que em tempos o dinheiro era contado, que se guardavam as coisas de uns irmãos para os outros, que se vivia em casa alugadas e se aproveitava ao máximo os recursos que se tinha. Gosto especialmente de os ouvir dizer que este é o pior período das vidas deles, o que só me indica que se esqueceram do que deve ter sido a Guerra Colonial. Não estou a dizer que estamos bem, porque não estamos, mas não posso assumir que não ter emprego é tão grave como ir para a guerra, defender com a vida territórios a que nunca fui, nem assumo como a minha terra.
Termino dizendo que somos a Geração "Fila do Pão". Estamos sempre numa fila interminável para o que quer que seja, e que quando finalmente chega a nossa vez , depois de nos esforçarmos e de termos que colocar em funcionamento toda a nossa capacidade de auto controlo, após o nosso pedido alguém responde "era assim...mas já não é, agora tem que fazer mais, ser melhor, provar novamente que é capaz, e sabe-se-lá-mais-o-quê".
 
Mssco

terça-feira, 19 de março de 2013

Voltámos!

Parece que estamos de volta às partilhas.
Quando decidi que era momento para uma pausa não fazia ideia do quanto me ia fazer falta cá vir a este espaço. Pôr em comum o que nos vai dentro enriquece, e só quem nunca o experimentou não sabe do que falo.
Durante este tempo em que não estive por cá coloquei em prática o facto do nosso projecto de vida não avançar sem o nosso investimento máximo por um lado, sendo que, por outro a vida é só uma e não devemos deixar de aproveitar o que nos rodeia.
Neste período leu-se, essencialmente Isabel Allende, sendo os dois vencedores o Casa dos Espíritos e a Inés da Minha Alma.
Os filmes também tiveram um papel importante com destaque para o Argo, o Django e o Casablanca que só agora vi de "fio a pavio".
Quanto a séries a única " menina dos meus olhos" é Dowton Abbey. Ando a "acender velinhas" para passarem a terceira temporada na RTP, sim eu sei que a poss ver por meios paralelos mas a perguiça tem falado mais alto.
Além disso dormi o sono dos justos, estive onde me apetecia estar e deixei de fazer fretes que até nem sei se agradavam a alguém. É claro que tembém engoli um sapo ou outro mas a vida é mesmo assim. A vida é excelente, ninguém disse que era fácil, apenas se disse que ia valer a pena.

Mssco