quarta-feira, 5 de junho de 2013

À rasca mas com criatividade

A geração rasca mais uma vez provou e foi aprovada.
Foi excelente o concerto, a música e o espetáculo. A mim agradou-me a iniciativa, a ideia de perseverança destas pessoas com quem partilhei a vida no liceu. Mas isso já foi no milénio passado e todos crescemos muito. No meu caso cresci por dentro e por fora, a balança não mente.
Crescemos em sentidos diferentes, é como se olhasse para trás e visse as linhas cruzadas dos caminhos que fomos seguindo. Certo é que, para vencer muitas coisas ficaram por viver, e certo é também que demos muita cara a chapada.
Ir lá, inevitavelmente, transportou-me para o passado, aquilo que sentimos quando anda no ar um odor antigo. Podia dizer que foi agradável a sensação, mas mentiria, foi como me sentisse de novo com 18 anos e a mente fosse tomada pelas dúvidas daqueles tempo. 
Li esta semana, no Jornal de Noticias, um artigo da Ana Bacalhau em que ela falava de um vídeo que a transportou. Eu, tal como ela, se pudesse dira à Marta que a vida de adulto é excelente e que as ansiedades não eram necessárias, já que, embora nem sempre fácil, o caminho a levaria a bom porto. Diria àquela pessoa que a vida é um mar de possibilidades e que o sítio onde nós vivemos somos nós que o fazemos. Viver numa cidade pequena não significa, como na adolescência, só ter de interagir com aquelas pessoas naquele tão micro microcosmos. Podemos conviver com aquelas e com muitas outras. Afinal temos carro, a maior conquista da vida adulta.
Recordar será mesmo viver? Parece que neste sábado foi reviver e recriar! 
 
 
 

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